sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

“Enoque andou com Deus” (Livro de Gênesis)

Meu filho, quero usufruir nossa amizade em todos os momentos de teu dia. Até ao se deitar Minha canção estará contigo. O teu sono será suave porque você irá aprender a compartilhar comigo durante o dia as tuas inquietações, aflições e preocupações. Você falará livremente o que se passa contigo, sem culpas, sem apreensões, sem ter nenhum medo ou receio de quaisquer repreensões.

O exercício de tua caminhada de vir a Mim, que sou manso e humilde de coração, será cada vez mais constante até que você aprenda ao invés de vir, entenderá que já está em Mim, levando Meu jugo que é suave e Meu fardo que é leve.

Andar comigo é andar comigo simplesmente. Uma liberdade tal que ninguém conseguirá discernir teu estado. Os julgamentos de outros não te atingirão e tão pouco não julgarás a ninguém. O segredo da liberdade está no fato de que Teus olhos estarão fitos em Mim e Tua ocupação será os Meus pensamentos e aos outros apenas o desejo de serví-los sem se envolver em suas vidas para ofuscar a liberdade deles.

Apresento-te a figura de uma criança correndo num campo florido sem se preocupar com perigos ou animais selvagens, descansada pela consciência plena de que seu pai a está vigiando e nada lhe suscederá de mal.

Estou velando por ti meu filho, como a galinha vela pelos seus pintinhos. Parece-lhe pobre este quadro. O que poderia lhe apresentar para contemplar se você não consegue ainda ver Meu caminho nas pequenas coisas da natureza, da existência humana e da riqueza do universo que criei?

O condicionamento de tua alma durante os anos de tua existência foi construído pelas experiências sem a consciência de Minha presença. Assim tua mente foi condicionada a pensar diferente, a andar diferente, a agir diferentemente da Liberdade perfeita que a somente a consciência plena de Minha presença proporciona.

De fato, teu ser será tão interligado à Vida na Minha presença que passará a experimentar um fluir natural de decisões, de agir, de movimentar-se, de pensamentos e palavras, nesta caminhada crescente e decrescente na limitação do tempo. É onde a Vida Eterna atropela o tempo como se este não existisse para ti e você passasse a viver eternamente sem ter vivido no tempo.

Tudo que os homens fazem por métodos, regras e fórmulas são expressões de seu esforço interior para Me seguirem. São obras da carne. Não falo assim como se estivesse zangado, irado ou estivesse condenando. Não fazem melhor porque não sabem. Meu apelo é o mesmo, porém: “Aprendei de Mim que sou humilde e manso de coração e encontrareis descanso para as vossas almas.”

O ser humano precisa de humildade, aprender a Verdade e de descanso. O corpo, a alma e o espírito precisam de descanso. Eu sou o descanso, e não simplesmente uma fonte de ensino para te instruir a descansar.

Os homens cada um escolhem seus caminhos, direta ou indiretamente. Cada um tem seu curso de escolha, consciente ou inconscientemente. Quanto a você, vem e segue-Me.

Os homens atropelam-se nas decisões que tomam e se embrenham na confusão das decisões de outros. Mas aquele que é guiado por Mim, O Espírito, passa por todas estas veredas sem atropelar as dos outros, não se atrasam pelas postergações de outros e nem cessam sua caminhada por conta disto, mas caminham livres, sem se confundirem, sem se prenderem e sem nem mesmo se embaraçarem nas coisas desta vida. Olham firmemente para Jesus, o Autor e Consumador de sua Fé. E a Fé é o Meu Espírito Santo.

Você não fará nenhum esforço para Me reconhecer em teus caminhos. Não vai precisar seguir regras para procurar o caminho que possa Me agradar. Não farás esforço algum mental como quem precisa pensar desesperadamente para decifrar o que quero. Para conhecer a Minha vontade. Ninguém que queira fazer a Minha vontade ardentemente deixará de conhecê-La. Ninguém que deseja andar em Meu caminho poderá errá-lo.

Falo ao Teu coração e Minha voz é inconfundível. As muitas vozes deste mundo em que você existe não poderão ofuscar a Minha voz. As vozes deste mundo, algumas, apressam-se para parecerem com Minha Voz.

Posso colocar Minha voz no canto dos pássaros. Posso colocar Minha voz no grito das gaivotas e dos macacos. Posso colocar Minha voz na voz rouca do profeta. Posso falar pelas árvores, pelos cervas que parem, pelos leões que rugem, pelo barulho silencioso das formigas andando sobre os gravetos das florestas. Mas Minha Voz é distinta e inconfundível.

Às vezes, filho, a tua corrida vai além das obras que preparei para Ti. Assim você deveria desascelerar e andar ao curso dos passos das vacas de leite e das mulheres grávidas.

Todo o que caminha e caminha para sempre comigo, carrega sua própria ferida, como resultado de suas lutas comigo e contra Mim. Existem pelejas que pelejamos juntos, outras um contra o outro, e Eu sempre venço porque Minha vitória é a Tua vitória. Eu sempre firo os Meus filhos e no teu quebrantar Tu Me vences. E se te firo, o firo para por em Ti a Minha marca, a marca da Minha Vitória que é de fato a Tua Vitória.

Se você Me ouvir poderá conduzir Meu povo, porque Meu povo somente é conduzido pela Minha Voz e por pastores feridos. E Me ouvirás e farás muitos discípulos porque aprendeu de Mim. E todos serão discípulos do Senhor. E todos serão ovelhas do Senhor.

“As minhas ovelhas ouvem a Minha voz; eu as conheço, e elas Me seguem. Minhas ovelhas ouvem a Minha voz e Me seguem” (Jo 10:27, NIV)

Na intimidade de nosso relacionamento você encontra as Palavras que falo e conhece a Vontade que tenho para Ti. E é alí que naturalmente revelo a Minha Vontade e te dou as Palavras que irá compartilhar. Não depende de teu preparo, mas de Mim que falo.

Não se apresse, filho, a andar quando não te encaminhei, nem a correr quando não tem novas para entregar. 

Porque estarei contigo por onde quer que fores. Portanto, não te apresses. A coluna de fogo e a nuvem se moviam, Meu povo se movia. Eu Me movia, o povo se movia. Hoje, filho, tu te moves e Eu me movo e Minha Glória está em ti e sobre ti onde quer que fores.

Lembras de Abraão, meu amigo. Lembres antes de Isaque. O mesmo pai que subiu com ele ao monte, foi o mesmo pai que desceu com ele do monte. O mesmo Pai do monte é o mesmo Pai dos vales.

No alto do monte está o Cordeiro que providenciei e proví. Você desceu do monte com vida, porque já havia te oferecido a mim e morrido antes que subiu ao monte. O Filho morreu, mas também Deus Pai ofereceu Seu sangue Eterno naquela Cruz.

No alto do monte, o filho oferecido naquele altar de madeira, de muita madeira que o filho carregou sobre si na subida do monte. Ele era meu filho, não dele. Ele prontamente o sacrificou. Antes de consumar o sacrifício bradei e ofereci o Cordeiro para ser oferecido no lugar de seu filho. Que dor muito mais amena oferecer o Cordeiro que o Pai lhe deu. Não era um cordeiro que ele tinha alimentado e cuidado e visto crescer que ele ofereceu! Mas o Cordeiro oferecido por mim.

Quando ofereci Meu Cordeiro, Meu Filho na cruz do Calvário não houve nenhum ser que se prontificou parar morrer em seu lugar. Nenhum animal poderia substituí-Lo. Nenhum anjo ou ser celestial poderia tomar o Seu lugar. Nenhum ser humano jamais ousaria.

Por amor aprendeu a obediência. O Amor sempre segue o caminho da obediência total.

Mas você não sabe que meu Filho não morreu quando bradou na Cruz? Meu Filho já tinha morrido quando no tempo aquietou seu coração com a decisão de fazer a Minha vontade, aquela que Ele não queria. Antes do tempo, Ele já tinha morrido quando no conselho da eternidade si ofereceu a Mim. Muito mais do que a Morte ou a Cruz terrível foi experimentar ser separado de Mim por um segundo! A eternidade é um segundo.

Eu também subi naquela Cruz. Foi Meu sangue eterno que ali foi oferecido.
Quando Meu Filho fez a Minha vontade no Jardim ali Eu garanti a Ele que subiria com Ele até o topo do monte, que iria com Ele até ao fim, que jamais seria o fim, porque não  há fim para nós.

O que para Jesus foi desamparo foi recompensado com os milhões e milhões de filhos que Ele trouxe a Vida, no Espírito. Discipulos e ovelhas, pelos quais, entregou Sua vida e a retomou três dias após ser sepultado, ressuscitando dos mortos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

JERUSALÉM


INTRODUÇÃO

Jerusalém é uma cidade antiga na nação moderna de Israel. Ela é considerada sagrada por pessoas de muitas crenças, inclusive cristãos, judeus e muçulmanos. Conseqüentemente, a cidade é disputada a milhares de anos.
A HISTÓRIA CONQUISTA E PERíODO DE ASSENTAMENTO
Quando soube que Gideão havia feito um acordo com o exército judeu de Josué (Josué 9), Adoni-zedek, rei de Jerusalém, se juntou com os reis de Hebrom, Jarmuth, Lachish e Eglon e atacaram Gideão. Em resposta ao ataque, Josué dirigiu seu exército e não só venceu como também matou os cinco monarcas de Makkedah. Aparentemente a tribo de Judá tomou posse da cidade e a incendiou depois da vitória (Juizes 1:8). No entanto, os Jebuseus ficaram com o controle da cidade até a época de David.
A cidade também servia como uma espécie de fronteira separando as áreas herdadas pelas tribos de Judá e Benjamin.
O PRIMEIRO PERíODO DO TEMPLO

Salomão transformou Jerusalém em uma cidade muito importante. Uma de suas maiores realizações foi o primeiro templo. Levou sete anos para ser construído de abril/maio 966 (1 Reis 6:1) a outubro/novembro 959 (1 Reis 6:38).
A cidade foi completamente destruída pela Babilônia em 588BC. O fogo engoliu o templo e o palácio poderoso de Salomão; os muros da cidade foram destruídos. Os tesouros do templo foram levados e os residentes de Jerusalém expulsos.
O SEGUNDO PERíODO DO TEMPLO
Em 538 BC, após a queda da Babilônia, Ciro, rei da Pérsia, permitiu que alguns judeus retornassem a Jerusalém (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4; compare Isaias 44:28; 45:1). Um número pequeno de judeus retornou com Sheshbazzar, um príncipe de Judá (Esdras 1:8-11) e Zorababel (Esdras 2;2). Em 515 BC, abriram-se as portas de um novo templo, e novamente houve a Páscoa em Jerusalem (6:15-18).
Esdras veio a Jerusalém no sétimo ano de Ataxérxes (Esdras 7:7) provavelmente por volta do ano de 458 BC. Novamente, um pequeno número de judeus sentiu a necessidade de enfrentar a dura jornada de volta a Jerusalém.
Por volta de 445 BC, Neemias ouviu falar sobre as dificuldades enfrentadas pelos judeus que retornaram a Jerusalém (Neemias 1:3-4), ele largou seu trabalho de copeiro do rei e foi a Jerusalém. Com a sua liderança e exemplo, o povo reconstruiu os muros de da cidade em 52 dias (Neemias 1:3-4).
O PERíODO ROMANO
No ano de 40 AC, com a ajuda dos Parthians, os Antigonus atacaram e tomaram posse de Jerusalém forçando assim o seu governador, Herodes, a fugir durante a noite. Ele foi a Roma, aonde o senado Romano o fez "rei dos judeus" ( compare Mateus 2:1). Este foi o começo do abominável governo de Herodes, que reinou em Jerusalém por 33 anos.
Herodes transformou um forte velho da cidade numa estrutura muito maior e o chamou de Antonia em homenagem à Marco Antonio, governador Romano. Ele reconstruiu o templo em 20 BC, mas não ficou pronto até 64 AC , apenas seis anos antes de Titus destruí-lo (veja João 2:20). A história de Jerusalem continua até os dias de hoje, porém desde a época de Jesus sua história tem sido marcada com lutas constantes pelo seu controle. Nesta cidade, mais do que em qualquer outra, vemos os resultados de conflitos religiosos contínuos.

JEREMIAS

JEREMIAS

Deus chamou uma pessoa comum para uma tarefa extraordinária. Jeremias é mais conhecido pelo seu papel de profeta. Ele avisou o reino do sul de Judá sobre o seu destino pendente. Ele amava o povo de Deus e odiava vê-los recusando a misericórdia de Deus. No entanto, o povo de Judá evitava Jeremias e maltratava o mensageiro de Deus. Eles não gostavam dele interferindo em suas vidas. Eles continuavam ignorando seus avisos até que a Babilônia finalmente os destruiu e os mantiveram cativos. Nós lembramos de Jeremias como o "profeta chorão" - alguém que sofria quando o povo de desobedecia a Deus.
Ao invés de ficar ressentido com a maneira que o povo de Judá o tratou, Jeremias lamentou o destino de Judá. Jeremias escreveu o livro de Jeremias e Lamentações no Velho Testamento.
OS ANTECEDENTES DE JEREMIAS
Ele era o profeta para Judá antes de sua queda em 586 BC. Jeremias nasceu no vilarejo de Anathoth. O nome de seu pai era Hilkiah, e ele pertencia à tribo de Benjamin. O seu chamado veio no décimo terceiro ano do Rei Josias (640-609 BC). Jeremias nasceu mais por volta do ano de 657 BC, durante o reinado do terrível rei Manassés. Nessa época o grande Asurbanipal, que havia sacudido o mundo quando saqueou a cidade antiga de Tebes em 663BC, comandava um império mundial de Assíria.
Deus informou a Jeremias que ele havia o consagrado e apontado antes mesmo dele nascer (Jeremias 1:4-5). A primeira reação de Jeremias foi se encolher com um sentimento de medo e insuficiência:"Ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança!" (1:6). Deus não permitiria que Jeremias arrumasse um pretexto. Ele foi assegurado que lhe seria dado palavras para falar e orientação para seu caminho (1:7). Foi prometido a ele proteção (1:18) e livramento (1:8) apesar da oposição (1:19). Deus tocou sua boca como sinal de inspiração divina de suas palavras e deu um sinal com um galho de uma amendoeira significando que o Senhor esta observando. O terceiro sinal foi uma panela ao fogo que se inclinava para o norte, retratando a fonte e a fúria de um desastre iminente. Assim, o tom do ministério da vida de Jeremias seria: julgamento, desastre, perigo, derrota, morte iminente para a nação. Que trabalho! Nós podemos não ganhar um concurso de popularidade por tentar abrir os olhos das pessoas para as verdades de Deus. Porém, temos que permanecer fiéis apesar disso. Apesar de no geral a mensagem de Deus para o mundo ser amor e salvação, e não condenação, ele leva o pecado a sério - especialmente entre seu povo. Ao falarmos sobre as verdades de Deus, temos que tomar cuidado para não encobrir o pecado. Ás vezes temos que fazer o papel de Jeremias, independente da recepção não muito calorosa.
MINISTÉRIO PREMATURO
As mensagens que Jeremias deu nos primeiros cinco anos de ministério pode ter sido instrumento no grande avivamento de 622 BC. Durante o reinado do Rei Josias, Jeremias falou sem medo de perseguição que mais tarde viria a contecer no seu ministério.
Pouco tempo depois de Jeremias começar o seu ministério, muitos eventos aconteceram e mudaram o mundo. Ashurbanipal morreu, e o império Assírio entrou em declínio rapidamente. Nabopolassar começou seu reinado, que duraria vinte e um anos na Babilônia, liderando uma expansão que só terminaria quando seu filho Nabucodonosor, veio a conquistar o mundo que conhecemos. Conforme chegavam as notícias do mundo, Jeremias se virava mais em direção a Jerusalém. Nabopolassar sentia-se pronto para atacar o território da Assíria em 616 BC, mas ele foi cauteloso, pois Psamtik (Psammeti-chus) do Egito parecia pronto em ajudar a Assíria.

Calendários Antigos e Modernos

  Calendário é uma ferramenta de controle do tempo. Sua importância vem de longa data. Eles ajudam os agricultores a saberem quando chega a próxima estação. Também auxiliam a lembrar da ocorrência dos fatos. No passado, por exemplo, havia várias maneiras de decidir o início de um ano. Diferentes maneiras de decidir quão longo ele seria; diferentes modos de organizar os dias em semanas e meses. Houve muitas mudanças nos calendários antes de tomarem a forma que conhecemos hoje.

DIAS, HORAS, MINUTOS
É fácil saber quando um dia acabou - a escuridão se segue à luz do dia e um outro dia se faz. Assim, os primeiros povos devem ter controlado o tempo simplesmente marcando a passagem dos dias.
Até onde sabemos, os primeiros a dividirem um dia em horas e minutos foram os sumérios, que viveram no Oriente Médio. E também usaram o termo "dia" para se referir ao período da luz do dia, assim como nós.
Os povos antigos mediam a passagem do tempo durante o dia usando um mostrador de sol. Uma história na Bíblia conta como o Rei Acaz usava o movimento da luz do sol sobre degraus para medir o tempo (II Reis 20:9; Isaías 38:8). Naturalmente, mostradores de sol não ofereciam uma maneira exata de medir o tempo como os relógios o fazem.
Diferentes povos antigamente fizeram escolhas diferentes sobre o início de um dia. Uma maneira pela qual Deus mostra que nos ama e quer cuidar de nós é nos dando um mundo organizado para vivermos.
A INFLUÊNCIA DA ASTRONOMIA
Os povos antigos não sabiam como o sistema solar funcionava, mas eram bons observadores das mudanças que aconteciam na natureza e usaram suas observações para desenvolver seus calendários.
Observaram que um dia era o tempo em que a terra faz um giro completo uma vez, passando por um ciclo de luz e um ciclo de escuridão.
Concluíram que um mês é um período baseado no tempo que a lua circunda completamente a terra, cerca de 29 dias e meio, levando-se em conta a sua forma.
Perceberam que um ano é o tempo que a terra leva para dar a volta completa ao redor do sol, o que leva cerca de 365 dias. Observavam as mudanças das estações, o que era muito importante para saberem quando fazer suas plantações.
Para entender porque as estações acontecem, devemos lembrar que a terra gira em torno de seu eixo imaginário que se inclina em relação ao sol, fazendo com que a distância da terra ao sol seja diferente e imprima características climáticas distintas em cada posição.
O CALENDÁRIO JUDEU
Dos povos antigos, talvez nenhum foi mais interessado no seu calendário do que os judeus, que o usavam para controlar seus inúmeros dias santos.
Um fato interessante é que contam os anos desde o tempo em que Deus criou o mundo. Assim o ano 1 judeu aconteceu 3.760 anos antes do ano1 do nosso calendário atual, conhecido como calendário romano.
MESES E SEUS NOMES
O calendário judeu tem doze meses, como o romano. Mas há diferenças entre eles. Os meses não se chamam Janeiro, Fevereiro, etc.. Eles têm nomes adaptados do antigo calendário babilônico e são maiores do que os meses do calendário romano.
A Bíblia contém nome de sete meses que os judeus usam até hoje, que são: 1. Kislev (Neemias 1:1; Zacarias 7:1) 2. Tebeth (Ester 2:16) 3. Shebat (Zacarias 1:7) 4. Adar (Ester 3:7; Ester 8:12) 5. Nisan (Neemias 2:1; Ester 3:7) 6. Sivan (Ester 8:9) 7. Elul (Neemias 6:15)
A Bíblia também menciona quatro nomes antigos que não estão mais em uso e que se relacionavam com agricultura ou plantas:
1. Abib (Êxodo 13:4) 2. Ziv (1 Reis 6:1, 37) 3. Ethanim (1 Reis 8:2) 4. Bul (1 Reis 6:38) Os meses judeus começam com a "lua nova", noite em que no ciclo lunar a lua não está visível no céu. Considerando que a lua nova ocorre a cada 29,5 dias, o ano tinha 354 dias. Não se sabe como os judeus fizeram para ajustar os 11 dias restantes. Mais tarde adicionaram um mês extra (chamado Veadar) sete vezes num período de 19 anos para que seus meses pudessem acompanhar os anos.
Muito importante de se ressaltar é que os meses tinham significados religiosos que marcavam importantes eventos em sua história. Consideravam sagrado o início de cada mês. Para eles, "a lua se levantará para a nação deles e o sol para o Messias" (Malaquias 4;2).
Assim como a lua reflete a luz do sol, era esperado que Israel refletisse a luz do Messias para o mundo. Essa é uma idéia que se aplica aos cristãos também. Podemos nos considerar "luas" que refletem a luz de Jesus para todos ao nosso redor.
Durante o período de 400 anos entre o fim do Velho Testamento e o início do Novo Testamento, alguns líderes tentaram fazer com que Israel mudasse seu calendário, que passou a ter doze meses de trinta dias cada, o último com cinco dias extras adicionados. Esse calendário era mais preciso, embora o antigo ainda continue a ser aceito por eles.
REFERÊNCIAS A DIAS ESPECIAIS
Os antigos judeus não se referiam às datas como fazemos hoje (por exemplo, 21 de agosto). Em vez disso, se queriam se referir a um dia especial contariam quando o evento relevante aconteceu , tal como o ano em que determinado rei começou a reinar. Essa é forma que freqüentemente encontramos no Velho Testamento. Os escritores do Novo testamento mantiveram essa prática. Algumas vezes também relacionavam os dias a algum evento do mundo romano (Lucas 1:5; João 12:1; Atos 18:12).
Somente mais tarde, quando a reforma do calendário de Júlio César começou a ser amplamente aceita, começaram a se referir aos dias de uma maneira mais universal.
FESTAS JUDAICAS
Deus é o inventor da celebração e da adoração. Logo não é motivo de surpresa que desejasse que seu povo aproveitasse as festas. De fato, os judeus celebravam sete festas e festivais cada ano. Esses feriados são marcas espirituais importantes no calendário dos judeus.
1. Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. A Páscoa ocorre no 14º de Nisan e a Festa dos Pães Asmos ocorre durante a semana seguinte. O propóstio da combinação dessas festas é relembrar o livramento dos antigos hebreus do Egito (Êxodo 12:15).
2. Pentecostes (Festa das Semanas). Ocorre 50 dias após a Páscoa. É um tempo de alegria que originalmente marcou a colheita do trigo em Israel (Levítico 23:15-17).
3. Rosh Hashanah (Ano Novo Judaico). Ocorre no primeiro dia do mês Tishri. De acordo com os rabinos, este foi o dia em que Deus criou o mundo (mas a Bíblia não confirma isto).
4. Yom Kippur (Dia de Expiação). O décimo dia do mês Tishri não é para celebração, mas é solene e santo. A Bíblia dá regras complexas sobre o que os judeus poderiam fazer nesse dia (Levítico 16).
5. Succoth (Festa dos Tabernáculos). Dura uma semana, indo do 15º ao 22º dia de Tishri. É o tempo dos judeus se lembrarem do cuidado de Deus para com seu povo durante os quarenta anos no deserto (Levítico 23:39-43). Originalmente, também celebravam a colheita do outono.
6. Hanukkah (Festa da Dedicação). Esta celebração também dura uma semana, começando no 25º dia do mês Kislev. Não é mencionada no Velho Testamento porque celebra um evento ocorrido depois que o Velho Testamento foi escrito. Cerca de 150 anos antes de Cristo, os judeus conduzidos por Judas Macabeus foram vitoriosos sobre os sírios liderados por Antioco Epifânio. Hanukkah lembra aquela vitória.
7. Purim. No 14º e 15º dias do mês Adar, os judeus celebram o festival que se reporta ao livro de Ester. Lá lemos como Deus livrou os judeus da destruição quando Mordecai e Ester frustraram o plano de Hamã (Ester 9).
Esse conjunto de festas não deve ser o mesmo que celebramos, mas têm os mesmos propósitos dos nossos feriados religiosos - permitir às pessoas interromperem suas rotinas e lembrarem-se de Deus. Assim como festejamos a Páscoa, o Natal e outros dias especiais, renovamos nossa fé no Senhor de todos os tempos, passado, presente e futuro.
Assim como um relógio marca a passagem de minutos e horas, um calendário marca a passagem de unidades maiores de tempo - dias, semanas, meses, anos e mesmo séculos. Um calendário tem várias funções. Naturalmente é importante para manter controle dos eventos na história. Também regula as atividades humanas diárias tais como negócios, governo, agricultura e práticas religiosas. O calendário que usamos representa uma interação entre um conhecimento crescente do sistema solar e a tradição histórica e religiosa. Para os cristãos, o calendário pode nos lembrar da necessidade de "contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (Salmo 90:12).
Pr Elmar Magalhães Santos

JESUS, Os ensinamentos


Jesus foi o maior professor que já viveu. No entanto ele era muito mais que isso. Como Filho de Deus, os seus ensinamentos eram a verdade. Sua missão era instruir aos outros como conhecer a Deus. Sua mensagem principal era que Deus queria nos amar e nos conhecer. Ele ensinava enquanto andava com os seus seguidores. Ele ensinou de um barco, de um monte, de uma casa e do templo. Ele ensinava em sermões, mas ele preferia usar uma história ou uma parábola.
Muitas pessoas têm perguntas sobre o que que Jesus falou sobre vários tópicos. O que que ele ensinou sobre Deus? O que ele pensava de si próprio? O que que ele queria dizer quando ele falou do reino? Qual era o significado de sua morte? O que que ele falou do Espírito Santo? Como ele descreveu os seres humanos e suas necessidades? E a igreja cristã? Ele ensinou alguma coisa sobre o fim do mundo? Quais eram as principais características de seus ensinamentos morais?
OS ENSINAMENTOS SOBRE DEUS
Qualquer um que chega aos ensinamentos de Jesus depois de ter lido o Velho Testamento, percebe de cara que os ensinamentos sobre Deus são paralelos. Jesus ensinou que Deus é o Criador que se preocupa com a sua criação e cuida dela desde as menores criaturas como o pardal (Mateus 10:29). Não a um suporte nos ensinamentos de Jesus para a visão que diz que Deus não se importa com o mundo que ele criou. Jesus nos lembra que ele é um Deus de detalhes - intimamente preocupado com a nossa vida.
Um dos títulos mais característicos que Jesus usou para Deus foi Pai. Isso não era novidade, pois essa idéia ocorre no Velho Testamento, aonde Deus é visto como o Pai de seu povo. Esse tipo de paternidade era nacional ao invés de pessoal. No período entre o Velho Testamento e o Novo Testamento, os judeus consideravam Deus tão santo que ele foi removido do contato imediato com os compromissos humanos. Na verdade, eles acreditavam que tinha que haver um mediador entre Deus e o povo. Essa noção exaltada de Deus contradizia a idéia de Deus como um Pai pessoal e amoroso. É por causa disso que os ensinamentos de Jesus quanto à paternidade pessoal é tão única. Há alguma evidência nos ensinamentos judaicos dizendo para orar a Deus como "Nosso Pai". No entanto, o que distingui Jesus de seus contemporâneos é que a paternidade de Deus era o centro de seus ensinamentos.
A relação pai e filho é particularmente vívida no evangelho de João, aonde Jesus como o Filho é visto como tendo uma comunhão íntima com o Deus Pai. Isso aparece fortemente na oração de Jesus em João 17 e nas afirmações freqüentes que o Pai tinha mandado o Filho e que o Filho estava cumprindo a vontade do Pai. È esse forte relacionamento entre Deus e Jesus em termos de Pai e Filho que fez Jesus ensinar as pessoas a se aproximarem de Deus da mesma maneira.
ENSINAMENTOS SOBRE Sí PRÓPRIO
O que Jesus falou de sí próprio é de muita importância, pois foi isso que a igreja primitiva veio a ensinar sobre ele. Jesus usou alguns títulos para se descrever ou os aceitava quando os outros os usavam.
FILHO DO HOMEM
O título mais usado é Filho do Homem. Algumas vezes ele relacionava isso diretamente na sua ministração pública, como por exemplo quando ele disse que o Filho do Homem era o Senhor do sábado (Marcos 2:28), ou que o Filho do Homem tinha o poder de perdoar os pecados (2:10). Às vezes os dizeres lidavam com o seu sofrimento, como quando Jesus falou que o Filho do Homem tinha que sofrer várias coisas (8:31; note que Mateus 16:21 usa "ele" ao invés de "Filho do Homem"). Em outros trechos a referência é para uma aparição futura, como quando ele disse ao sumo sacerdote que ele veria o Filho do Homem assentado a destra de Deus vindo sobre as nuvens do céu (Marcos 14:62). O que que Jesus quis dizer com o título, e porque que ele usou? A razão mais provável é porque ele queria evitar o termo Messias, que já carregava muitas implicações políticas.
MESSIAS
O termo "Messias" ou "Cristo", não pertencem estritamente aos ensinamentos de Jesus, já que ele mesmo nunca usou. No entanto, ele aceitou esse título quando foi usado por Pedro.
Ele também não negou ser o Messias quando respondeu ao sumo sacerdote que perguntou se ele era o Messias. No evangelho de João, André diz a Pedro que havia achado o Messias (João 1:41); a mulher em Samaria também conversa com Jesus e ele revela que ele é o Messias (4:25-26). Havia uma expectativa comum entre os judeus que o libertador viria para derrubar os seus inimigos políticos, os romanos. Havia várias idéias sobre a sua origem (um líder militar ou um guerreiro celestial) e seus métodos.
FILHO DE DEUS
O título "Filho de Deus" ocorre principalmente no evangelho de João. Tanto Marcos como João consideravam Jesus assim (compare Marcos 1:1 e João 20:30-31). Há algumas passagens aonde o Messias é ligado ao Filho de Deus e que Jesus não rejeita nenhum dos títulos (compare a Mateus 16:16). Mas nos ensinamentos de Jesus, uma passagem faz ficar muito clara a relação especial que Jesus tinha com Deus como Filho (Mateus 11:27; veja também Lucas 10:22). Muitas passagens parecidas no evangelho de João, no entanto, são mais explicitas. O Filho é inquestionavelmente pré-existente - já vivia antes do tempo começar. Jesus sabe que ele veio do Pai e retornaria ao Pai. Jesus se considerava divino - ele era inteiramente Deus. No entanto, João retrata Jesus mais claramente também na sua natureza terrena - ele também era inteiramente humano. Jesus não explicou em nenhuma parte de seus ensinamentos como que Deus poderia se tornar homem, mas ele assumiu isso como um fato. Como Filho de Deus, ele ensinou com a autoridade de Deus.
ENSINAMENTOS SOBRE O REINO DE DEUS
Ninguém pode ler os evangelhos sinópticos sem notar que o "reino de Deus" (ou dos céus) aparece freqüentemente. Muitas das parábolas de Jesus são especificamente chamadas de parábolas do reino. O conceito de Jesus sobre o reino era uma idéia básica do evangelho cristão. A idéia principal é o reinado de Deus sobre as pessoas ao invés de um reino físico que pertence a Deus. Em outras palavras, a ênfase está no reinado ativo de Deus como Rei. O reino de Deus consiste do relacionamento entre os membros e o Rei. Também significa que o reino não será expresso em termos institucionais.
O REINADO PRESENTE
Em Lucas 17:20-21 fica claro que o reino era um tema de interesse comum, aonde os fariseus perguntaram a Jesus quando viria. Eles estavam esperando que o Messias estabelecesse um derrubamento político dos romanos. Sua resposta, que estava "entre eles", é claramente uma idéia presente. Espíritos imundos também foram exorcizados como evidência que o reinado havia chegado (Mateus 12:28; Lucas 11:20). Além disso, Jesus menciona que o reino havia sido vigorosamente avançado (Mateus 11:12), mas não por métodos revolucionários. Ainda, alguma coisa dinâmica já estava acontecendo. Essa idéia de poder dinâmico é um dos traços mais característicos do reino. Jesus falou em amarrar os homens fortes e armados (Lucas 11:21-22), o que mostra que no seu ministério ele esperava dar uma demonstração poderosa contra as forças das trevas.
É evidente que o reino que Jesus proclamava, presente ou futuro, era um reino aonde Deus era supremo. O reino era parte de seu ministério, onde Deus estava trazendo a libertação espiritual para o seu povo. Além disso, os ensinamentos de Jesus sobre o reino é uma parte da mensagem total. Nenhuma parte dessa mensagem pode ser separada de qualquer outra parte sem que o resto seja distorcido.
O REINO FUTURO
As parábolas têm os ensinamentos mais claros no aspecto futuro do reino (Mateus 13). Jesus falou do uso futuro da imagem retirada da literatura judaica. Ele relaciona nuvens, glória e anjos com a vinda do Filho do Homem (Marcos 13:26-27). Mateus fala de um som de trombeta, outro traço familiar (Mateus 24:31). Vários traços das parábolas do reino nos dá a mais clara idéia da natureza do reino. A condição de membro do reino não é considerada universal. Os membros do reino são aqueles que escutam e entendem a palavra do reino (Mateus 13:23). Apesar de todas as nossas diferenças raciais, culturais e de gênero só existem dois tipos de pessoas no mundo: as que são salvas e as que não são. Cada pessoa responde individualmente a oferta de salvação oferecida por Jesus para que seja parte do reino.
Há uma ênfase na parábola sobre o crescimento da semente de mostarda, aonde um pequeno começo cresce para se tornar uma grande coisa.
OS ENSINAMENTOS SOBRE A SUA PRÓPRIA MORTE
O anunciamento do reino deve ser ligado à abordagem de Jesus a sua própria morte. Será que Jesus via a sua morte como uma parte chave de sua missão? Alguns acreditam que ele terminou a vida desiludido com algum tipo de desejo de morte. No entanto, sua morte não foi um desvio de sua missão. Isso era inteiramente a sua missão.
Jesus sabia que os detalhes de sua vida eram a realização das escrituras (compare a Mateus 26:24; 56; Marcos 9:12; Lucas 18:31; 24:25-27, 44-45). O sofrimento de Jesus é o assunto da profecia do Velho Testamento. Ele conhecia as previsões do Velho Testamento e reconhecia que elas só poderiam se realizar através de seu próprio sofrimento.
Evidentemente que Jesus via a sua morte como um sacrifício. Na última ceia, o cálice é ligado ao sangue da nova aliança, que é conhecida como sendo para a "remissão dos pecados" (Mateus 26:26-28). Nenhuma explicação é dada sobre a maneira em que a morte que estava próxima, simbolizada pelo pão partido e pelo vinho servido, traria o perdão dos pecados. Mas a igreja primitiva entendeu que Cristo morreu pelos nossos pecados (compare a 1 Coríntios 15:3). A idéia da nova aliança é paralela a Velha aliança, que de acordo com Êxodo 24, foi selada com o sangue de um sacrifício. Jesus tinha isso em mente quando ele falou da nova aliança. Também era parecido com a idéia expressada em Jeremias 31, que se refere a uma aliança escrita no coração ao invés de numa pedra. Na oração de Jesus em João 17, ao encarar a cruz, ele declara que ele terminou a obra que o Pai deu a ele (17:4). Isso é reenforçado quando ele fala, já na cruz "está consumado", que só João menciona (19:30). Esse senso de missão cumprida da um ar de triunfo para o que de outra maneira, poderia ser visto como um desastre. Jesus não foi assassinado. Ele deu a sua vida como um sacrifício pelos nossos pecados. Apesar dos homens terem colocado ele numa cruz superficialmente, o amor dele por todo o povo de Deus é o que o manteu ali até o fim.
OS ENSINAMENTOS SOBRE O ESPíRITO SANTO
Em vários dos eventos principais na vida de Jesus, os escritores dos evangelhos notam a atividade do Espírito Santo. Por exemplo, o nascimento virgem, o batismo de Jesus e a sua tentação mencionam o Espírito. A maioria dos ensinamentos vem dos evangelhos de João. Quando Jesus começou a pregar o seu ministério em Nazaré, de acordo com Lucas, ele leu o depoimento em Isaías 61:1-2 sobre o Espírito de Deus e aplicou a ele. Ele viu o Espírito marcando o começo de seu ministério. Ele foi acusado de expulsar demônios como Belzebu, príncipe dos demônios. No entanto, ele estava realmente expulsando espíritos imundos pelo Espírito de Deus (Mateus 12:28). Ele era, além disso, sensível a seriedade de blasfemar contra o Espírito, que ele implica que os seus acusadores estavam perigando fazer. Criticar o seu ministério era criticar o mover do Espírito.
Enquanto avisava os seus discípulos que eles encontrariam com a oposição, Jesus os assegurou que o Espírito os apoiaria quando eles fossem forçados a encontrar com reis e governadores (Mateus 10:19-20; Marcos 13:11). De fato, ele falou que o Espírito continuaria a falar através deles muito tempo depois que Jesus tivesse retornado ao céu. Lucas registra a promessa de Jesus que Deus daria o Espírito Santo para aqueles que pedissem (Lucas 11:13), como um pai dá bons presentes para os seus filhos. Nós geralmente pedimos a Deus por paz, propósito ou proteção. No entanto, Deus considera o Espírito Santo o melhor presente que ele pode dar a seus filhos. Em uma outra ocasião, Jesus reconheceu que Davi havia escrito o Salmo 110 (Marcos 12:36) com a influência do Espírito. Como resultado desse e de outros exemplos, sabemos que a bíblia não é um livro comum escrito por homens. De fato, o Espírito Santo inspirou as escrituras.
SALVAÇÃO
O evangelho de João nos dá um desenvolvimento mais detalhado de o que Jesus ensinou sobre o Espírito. Os ensinamentos do Espírito são geralmente ligados aos ensinamentos de Jesus sobre dar a vida eterna a aqueles que acreditassem nele e o recebessem. Quando ele falou com Nicodemos sobre o novo nascimento e a vida eterna, Jesus também falou do Espírito (João 3:3-8, 15-16). Quando ele falou da água da vida para a mulher samaritana, ele também falou do Espírito (4:14, 23-24). Por toda a escritura, Jesus declara a várias pessoas que ele poderia lhes dar a vida eterna se eles acreditassem nele. Ele prometeu a água da vida, o pão da vida e a luz da vida, mas eles só receberiam a vida eterna quando viesse o Espírito depois de sua ressurreição.
Jesus disse "É o Espírito que dá a vida eterna" (João 6:63). Quando o Espírito se tornasse disponível, eles poderiam ter vida. Uma vez que Jesus havia sido glorificado através de sua ressurreição, o Espírito de Jesus glorificado estaria disponível a todos aqueles que cressem.
A SEGUNDA VINDA
Ele falou para os discípulos que o Filho do Homem viria com os seus anjos na glória de seu Pai (Mateus 16:27). Ele descreve o Filho do Homem vindo em nuvens com poder e glória (Marcos 13:26). Jesus descreve vários sinais que precederia a sua segunda vinda. Ele falou de guerras, conflitos, terremotos, fome e distúrbios nos céus. O evangelho seria primeiramente pregado a todas as nações. Ao mesmo tempo falsos "Cristos" surgiriam. Jesus deu vários detalhes de seu retorno para encorajar os seus discípulos a encararem a perseguição. Os discípulos teriam que vigiar, pois a vinda aconteceria inesperadamente como um ladrão na noite. Jesus disse que nem ele mesmo sabia quando isso aconteceria (Marcos 13:32).
RESSURREIÇÃO
Um outro tema importante afetando o futuro é enfatizado nos ensinamentos de Cristo sobre a ressurreição. Os saduceus não acreditavam na ressurreição do corpo. Eles tentaram enganar Jesus com uma pergunta sobre uma mulher que havia se casado sete vezes. Eles queriam saber esposa de qual dos sete maridos ela seria depois da ressurreição (Marcos 12:18-27). Jesus apontou que não haveria casamento quando os mortos ressurgissem. A idéia dos saduceus sobre a ressurreição estava claramente errada. Os ensinamentos de Jesus seriam como os anjos. Não há dúvida sobre a ressurreição dos mortos, apesar de não nos ser dada informações específicas sobre o corpo resurreto.
JULGAMENTO
Jesus contou uma história sobre um homem rico e um homem pobre que morreram (Lucas 16:19-31). Na vida após a morte, o homem rico gritava no tormento, enquanto o homem pobre curtia o estado de benção. A distinção entre os dois homens nos dá uma dica do julgamento, apesar de não nos ser falado como essa distinção é feita. Em outros lugares de seus ensinamentos, Jesus disse que o requisito vital é a fé. A conversa entre Jesus e o ladrão que estava morrendo na cruz ao seu lado, sugere que o ladrão arrependido foi salvo (Lucas 23:42-43).
O tema de recompensa e punição é visto em muitas passagens. Em Mateus 16:27, Jesus diz que o Filho do Homem recompensará todos de acordo com o que ele(a) fez. Aqueles que são inúteis serão punidos nas trevas (25:30). Mais adiante, Jesus fala de um dia de julgamento, no qual homens e mulheres prestarão contas até mesmo de suas palavras descuidadas (12:36-37). Entre todas as afirmações solenes de Jesus estão aquelas aonde ele fala do inferno. Seus ensinamentos sobre punição eterna para injustos (Mateus 25:41,46) são o oposto para a vida eterna prometida para os justos. Ele disse que seus discípulos teriam um lugar preparado para eles no céu (João 14:2), e ele também falou de um Livro da Vida aonde o nome de todos aqueles que crêem está escrito (Lucas 10:20).Pr Elmar Magalhães santos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Visão dos figos bons e dos figos ruins


Visão dos figos bons e dos figos ruins

Introdução

Vs 1 - Em 597 aC, Joaquim foi levado cativo para a babilonia e zedequias se tornou rei.
Os oficiais reais eram frequentemente exilados para evitar de exercer poder e dar início a rebeliao.
Os abilidosos artesaos foram levados porque eram importantes para o programa de construçao de
Babilonia - Jeremis predisse este fato em 22:24-28. 24 Vivo eu, diz o Senhor, que, ainda que Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá,
fosse o selo do anel da minha mão direita, eu dali te arrancaria.
Vs. 25 E te entregarei na mão dos que buscam a tua vida, e na mão daqueles diante de quem tu
temes, a saber, na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e na mão dos caldeus.
Vs 26 E lançar-te-ei a ti e à tua mãe, que te deu à luz, para uma terra estranha,
em que não nasceste; e ali morrereis.
Vs 27 Mas à terra, para a qual eles levantam a sua alma, para ali tornarem, a ela não tornarão.
Vs 28 É, pois, este homem
Jeconias um vil utensílio quebrado ou um utensílio de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para
uma terra que não conhecem?
Vs 29 Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor!
Os juizes de Deus são sempre restauradores e não apenas retributivos.
Os figos nesta visão representavam qualidades morais e espirituais que tornam uma pessoa aceitavel ou
não perante o Senhor.
Os figos bons são uteis para propositos espirituais, mas os figos ruin representam individuos apostatas e
reprobos,aqueles que são reprovados nos testes espirituais e morais.
Sabemos que o ataque e o exilio tiveram por proposito purificar o povo.
Deus aprimorou a condicão do povo de juda por meio de seus sofrimentos,daniel e ezequiel estiveram entre
os cativos e se tornaram profetas no exilio., a idolatria foi completamente aniquilada, o povo de juda
assumiu um carater mais separado mais adequado ao povo que guardava a legislação mosaica.

24:6 Os olhos oniscientes a providencia e a graça comunicaram coisas boas,para cuidar deles na fornalha
da aflição, de modo que eles não se perderam,mas foram aprimorados moral e espiritualmente.

24:8 Como se regeitam os figos ruins… assim tratarei a Zedequias.
Em contraste com os figos bons haviam também os figos ruins,ou seja os judeos que não tinham ido para o
cativeiro ou tinha fugido para o egito,estes não havia sido nem transformados nem purificados.
A antiga natureza pagã ou a idolatria…entre estes estava Z edequias homem que se tornou reiquando
jeconias foi deportado junto com o remanescente…os textos, tomados em conjunto regeitam tanto Conias
quanto Zedequias como dignos de serem reis. Portanto a linhagem real fora cortada ate a chegada do
messias. Profetizou Jeremias 23:5.

24:9 - Severo julgamento foi proferido contra os figos ruins.Enquanto apodeciam emitiriam mau cheiro,
internacionalmente falando…um povo ridicularidado entre as nações terminariam pior que o remanescente
que fora levado a babilonia, sofrendo perseguiçoes e desgraca por não terem sido purificados.

24:10. O pequeno número de sobreviventes em Jerusalem não teria paz nem permanencia.A mataça de
judeus prosseguia,a espada continuava a agir,haveria novos exilio para terras estrangeiras incluindo o
egito isso porque coisa alguma mudou em jerusalem.entre os poucos que permaneceram vivos,nenhuma
liçao foi apendida,a idolatria não foi abandonada,não houve movimento algum de volta as escrituras.
Não pode haver estabilidade nem prosperidade onde não há verdadeiro temor a Deus.

Pr Elmar Magalhaes Santos - Culto da Família Igreja Batista Kairós

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O GRANDE CONSTANTINO


(285-337)
Primeiro "imperador cristão" do Império Romano; reinou de 306-337

VISÃO GERAL
Poucas pessoas mudaram a história tanto quanto Constantino. O Império Romano passou séculos tentando eliminar a chama do Cristianismo, prendendo e executando muitos fiéis. Então esse quase-imperador se tornou cristão e o Império mudou completamente o seu rumo.
CHEGANDO AO PODER

Os pais de Constantino eram Constâncio Cloro, o coimperador ocidental do Império Romano, e Helena, a concubina. Quando seu pai morreu na Inglaterra em 306, Constantino foi proclamado imperador pelas tropas, mas aceito de má-vontade por Galério, o imperador oriental. O governo do império entrou em desordem e dentro de dois anos cinco homens passaram pelo cargo de imperador.
Um pouco antes de sua morte em 311, Galério, o co-imperador sênior, baixou um edital de tolerância que acabava com a perseguição aos cristãos. Com a morte de Galério, Constantino e Licínio (que se tornara seu coimperador) se aliaram contra Maxêncio e Maximino Daia. Em 312 Constantino derrotou e matou Maxêncio numa batalha numa ponte próxima a Roma. Maximino Daia derrubou Licínio no ano seguinte. Uma paz aparente entre Constantino e Licínio foi mantida até 323, quando Constantino cruzou o território de Licínio enquanto expulsava invasores góticos. No ano seguinte, batalhas em Adrianópolis e Crisópolis puseram fim à situação e Constantino se tornou o único imperador.
REALIZAÇÕES
Uma de suas jogadas políticas mais importantes foi a fundação da cidade de Constantinopla, em 330 na localidade de Bizâncio. Sua localização no Estreito de Bósforo era ideal do ponto de vista militar uma vez que dava acesso tanto aos frontes do Reno-Danúbio como ao Persa. Constantino continuou a reorganização do governo começada por Dioclécio (reinou de 284-305) e reformou o sistema monetário. Também permitiu aos bárbaros se estabelecerem dentro do império a fim de usá-los no exército.
A RELIGIÃO DE CONSTANTINO
Constantino é bastante lembrado por suas políticas religiosas. A natureza de suas próprias crenças religiosas tem sido discutida. Desde o início foi tolerante com cristãos em seu próprio reino. Sua preferência pelo Cristianismo foi demonstrada mesmo antes da batalha na Ponte Mulviana. Conta-se que num sonho antes da batalha, Constantino teve a visão de um monograma composto das duas primeiras letras gregas do nome de Cristo. No dia seguinte ordenou que seus soldados inscrevessem aquele monograma em seus escudos. Outra estória conta que marchando um dia com seu exército, viu a imagem da cruz aparecer na frente do sol com as palavras "A este sinal, conquiste". Durante o inverno de 312 e 313, escreveu a um oficial no norte da África instruindo-o a suprir financeiramente o bispo de Cartago para que pagasse despesas do clero. Quando ele e Licínio se encontraram em Milão em 313, baixaram um edital garantindo a todas as pessoas liberdade para seguir a religião que quisessem. Seus sentimentos cristãos também resultaram em leis permitindo a bispos decidirem sobre processos judiciais, eliminarem qualquer marca na face (porque maculava a imagem de Deus), côrtes judiciais e oficinas aos domingos e acabarem com jogos gladiadores. Dessa maneira, favoreceu o cristianismo. Constantino também foi tolerante com o paganismo e, por volta de 324, temas pagãos foram estampados em suas moedas. Sendo os cristãos minoria no império, Constantino sentiu que não poderia ofender a maioria pagã.

Teve um papel ativo nas controvérsias da igreja. Quando Ceciliano foi desafiado como bispo de Cartago (313) pelos Donatistas (separatistas da igreja africana), Constantino instruiu os bispos de Roma a convocarem uma comissão para ouvir o caso. Uma vez que os Donatistas não se satisfizeram com os resultados daquela comissão, o próprio Constantino ouviu o caso e em 316 declarou Ceciliano como bispo. Foi ele também que convocou o Conselho de Nicéia em 325, que fez leis contra o Arianismo (uma heresia que negava que Cristo como Filho de Deus era co-eterno com o Pai). Foi o edital do imperador que deu força legal à decisão do Conselho de Nicéia.
Um escândalo sério manchou o reinado de Constantino. Em 326 seu filho Crispo e sua própria esposa, Fausta, foram executados por adultério. Constantino foi sucedido por seus outros três filhos, depois de ser batizado como cristão no seu leito de morte (de acordo com a lenda).

CERÂMICA


A fabricação de louças de argila e de barro é conhecida como cerâmica.
HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO
A primeira cerâmica foi feita à mão, moldada no formato desejado e secada ao sol. Não há registros antigos descrevendo o trabalho do artesão e seu lugar na sociedade, apesar de que as paredes dos túmulos e dos palácios no Egito terem figuras dos artesãos trabalhando, e muito pode ser aprendido observando as atividades mostradas. Acredita-se que os primeiros oleiros eram mulheres que, por necessidade, preparavam vasos para a preparação da comida, enquanto os homens estavam fora tentando trazer comida para casa. Eventualmente, o trabalho de fazer cerâmica se tornou uma profissão, aparentemente praticada por pessoas em grandes vilarejos e normalmente por artesãos que se mudavam de vilarejo em vilarejo fazendo cerâmica até alcançar a demanda e depois se mudando de novo. A descoberta que tornou a cerâmica de uma atividade de uma dona de casa para uma profissão foi o torno do oleiro. A velocidade com que poderia se fazer um vaso transformou a arte em uma industria e eventualmente se tornou uma ocupação primeiramente masculina, apesar de que há evidências de pessoas (que alguns assumem que eram mulheres) que continuavam fazendo cerâmica em casa.
A CERÂMICA NAS ESCRITURAS
Há muitas referências ao oleiro e seu trabalho na bíblia. Como por exemplo: "Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." (Jeremias 18:6); "Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos." (Isaías 64:8). Na história da Criação, Deus é retratado como um oleiro fazendo o homem do barro (Gênesis 2:7). A sua soberania absoluta em escolher Israel como seu povo é discutida pelo apóstolo Paulo (Romanos 9:20-21) de uma ilustração usada por Isaías (Isaías 45:9) a respeito de um pote discutindo com o seu oleiro:" Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos?"
Jeremias profetizou graficamente a destruição de Jerusalém quando quebrou um frasco de barro de um oleiro em tantos pedaços que não podia ser reparado (Jeremias 19:11). Os judeus, no tempo de destruição, apesar de preciosos na visão de Deus, eram tratados como potes de argila (Lamentações 4:2) - uma expressão de sua fragilidade humana; eles podiam ser facilmente quebrados e destruídos. Um vaso de cerâmica quebrado era considerado tão sem valor que os pedaços eram jogados de lado ou jogados para fora da janela e um novo era fabricado. A arte do oleiro era muito conhecido e os vasos estavam a disposição a um preço bem baixo. As pessoas normalmente não transportavam os vasos quando eles mudavam. Era mais fácil comprar um novo do que tentar carregá-los, especialmente os maiores. Pedaços quebrados, no entanto, não eram totalmente sem utilidade. Jó raspou suas secreções com um caco (Jó 2:8). Mais adiante o tempo, os cacos eram usados para escrever bilhetes neles e eram chamados de ostraca. O salmista falou que sua força secou como um caco (Salmo 22:15) - uma referência à falta de humidade num vaso seco e queimado. A eventual derrota de nações pagãs que adoravam muitos ídolos e deuses é descrita como vasos de cerâmicas sendo jogados ao chão e quebrados em pedaços pelos justos (Salmos 2:9; Apocalipse 2:27).

A CEIA DO SENHOR

Pr Elmar Magalhães Santos

AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR
Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos.
"ESTE É O MEU CORPO"
Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24). Ele fez três coisas:
1. Ele pegou o pão
2. Ele agradeceu a Deus
3. Ele partiu o pão
Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.
De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida. Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós").
"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"
De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto?
Provavelmente não. Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras.
Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jesus queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto a interpretação dessas palavras. Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício.
A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, protestantes tem considerado geralmente uma outra visão. Para os protestantes, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós.
Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo. E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).
"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"
Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão.
Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Corínthios 11:25 é semelhante a isso. Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.
"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"
O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10). Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

BILLY GRAHAM


Evangelista internacional, escritor e líder religioso.
VISÃO GERAL
Por meio século, ele tem sido a face do Cristianismo evangélico, pregando uma mensagem simples em estádios pelo mundo afora. Seu ministério trouxe o evangelismo para a era da tecnologia, multiplicando sua presença através do rádio, TV e filmes, o que sem dúvida o tornou o pregador mais ouvido dos últimos tempos.
VIDA E MINISTÉRIO
Nasceu na Carolina do Norte, em 1918, filho de fazendeiros. Converteu-se com 16 anos e ingressou no Instituto Bíblico da Flórida (Tampa) onde obteve o grau de Bacharel em Teologia. Ali adquiriu a fundamentação bíblica que influenciaria grandemente sua vida, Ali também recebeu o chamado para o ministério cristão, sendo ordenado em 1940. Mais tarde foi estudar no Wheaton College, em Illinois, onde conheceu Ruth McCue Bell, com quem se casou em 1943 e teve 5 filhos.
Começou a viajar pregando o Evangelho não só em sua pátria, mas na Inglaterra marcada pela guerra. Presidiu várias organizações e escolas, mas continuava a viajar como evangelista.
PROEMINÊNCIA NACIONAL
Sua ascensão nacional se deu em 1949 através de reuniões que Graham fazia em Los Angeles numa "catedral de lona" onde muitas pessoas importantes se convertiam. Essas reuniões atraíram a atenção de William Randolph Hearst, dono de um grande jornal que cobria esses eventos, os quais deram origem às cruzadas urbanas, uma forma de evangelismo de massa que seria sempre associada ao seu ministério. Pregou em mais de 80 países para mais de 110 milhões de pessoas. Considerem-se ainda outras centenas de milhões que o ouviram pela televisão, rádio e filmes.
DEFININDO O EVANGELISMO
Seu compromisso primordial tem sido proclamar a mensagem histórica da fé cristã aos não-crentes, fato que o levou a se valer dos recursos da mídia de massa para proclamar o Evangelho a extensões impensadas. Começando com "A Hora da Decisão", pelo rádio, e utilizando a televisão para ampliar o alcance de sua mensagem, Billy Graham passou a se valer dos mais modernos recursos que a tecnologia permitia para chegar a todos os continentes. Considerado o maior produtor de filmes e documentários cristãos, dedicou-se também a escrever livros que se tornaram best-sellers e foram traduzidos para todas as línguas. Com freqüência é convidado para entrevistas em televisão.
Cada cruzada é cuidadosamente organizada, com um grupo de apoio formado por líderes e voluntários das igrejas locais, treinados com estudos bíblicos e em aconselhamento pessoal, com muitos meses de antecedência.
Billy Graahm sempre teve a preocupação de realizar um trabalho conjunto com outras denominações e não se intimidou de pregar no Leste Europeu e União Soviética quando ainda eram dominados pelo comunismo, o que foi reconhecido posteriormente como um fato que serviu de alavanca para a liberdade religiosa naqueles países.
REALIZAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
Apesar das críticas, a integridade de Graham, sua humildade pessoal e carisma fizeram dele o mais influente líder religioso do século XX. Pesquisas o colocam entre os 10 homens mais admirados na América. Amigo de todos os presidentes americanos, tem sido o capelão extra-oficial da Casa Branca. Recebeu vários títulos honoríficos, prêmios e medalhas.
Tornou-se o líder simbólico da Evangelização. Com sua influência reuniu líderes evangélicos e evangelistas numa série de congressos internacionais ao redor do mundo.

JOÃO CALVINO

(1509–1564)
Líder francês da Reforma Protestante; geralmente considerado como o segundo em importância, depois de Martinho Lutero, como figura chave na Reforma Protestante
SUMÁRIO
As Institutas da Religião Cristã, de Calvino, consideradas pelo historiador Will Durant entre os dez mais influentes trabalhos, deram origem a uma distinta teologia "Reformada", algumas vezes assim denominada pelo próprio Calvino.
Calvino também tem sido chamado "o organizador do Protestantismo" porque em seu trabalho pastoral de organizar igrejas evangélicas em Estrasburgo e Geneva, desenvolveu um modelo adaptado de governo eclesiástico. O impacto cultural daquele modelo "presbiteriano" se estendeu além da política da igreja para influenciar modernas teorias de política democrática. No século XVI surgiram novas instituições sociais para ocupar o lugar das que se deterioravam, que vinham de tempos medievais; muitas das novas instituições foram influenciadas pelo modelo de Calvino.
INíCIO DE VIDA
Calvino nasceu no noroeste da França, vinte e cinco anos depois de Martinho Lutero. Seu nome real, Jean Cauvin, mudou para "Calvin" anos mais tarde quando, como estudioso, adotou a forma latina Calvinus. Sua cidade natal, Noyon, era um importante e antigo centro da Igreja Católica Romana no norte da Europa. Um bispo morava lá; e a vida econômica, política e social da cidade girava amplamente ao redor da catedral. De uma família de classe média, Gerard, o pai de Calvino, depois de servir à igreja em várias funções, inclusive como escrivão, veio a ser o secretário do bispo. Como resultado, o jovem Calvino estava fortemente ligado aos assuntos da igreja desde o começo. Foi educado com crianças da aristocracia, um ambiente que o tornou um reformador mais refinado do que o notoriamente grosseiro Lutero.
Para capacitar seu filho para alcançar uma posição de importância eclesiástica, o pai de Calvino entendia que ele deveria receber a melhor educação possível. Com catorze anos Calvino entrou para a Universidade de Paris, o centro intelectual da Europa Ocidental. Lá eventualmente ele frequentou o Colégio de Mantaigu, a mesma instituição que Erasmo frequentou (e odiou) uns trinta anos antes. Embora Calvino se dedicasse a uma carreira similar em teologia, por diversos motivos sua vida tomou um rumo inesperado. Primeiro, o novo aprendizado do Renascimento (Humanismo) estava travando uma bem sucedida batalha contra o escolasticismo, a velha teologia católica da antiga Idade Média. Calvino se deparou com o novo aprendizado por meio dos estudantes e foi poderosamente atraído para ele. Segundo, um forte movimento para reforma da igreja, liderado por Jacques Lefèvre d_Etaples (1455-1536), florescia em Paris, não muito longe da universidade. Calvino se tornou um amigo íntimo de alguns dos alunos de Lefèvre. Terceiro, as obras e idéias de Lutero haviam circulado em Paris por algum tempo, causando uma agitação moderada; sem dúvida, Calvino se familiarizou com elas durante os anos de estudante. Finalmente, o pai de Calvino teve uma discussão com os oficiais da igreja em Noyon, incluindo o bispo. Em 1528, assim que Calvino obteve o seu grau de mestre de artes, seu pai lhe disse para deixar a teologia e estudar leis. Obedientemente, o filho se mudou para Orleans, onde se localizava a melhor escola de leis da França.
Calvino se dedicou aos seus estudos das leis, sendo elogiado por sua maestria na matéria. Com frequência, dava aulas pelos professores ausentes. Depois de três anos de estudo em Orleans, Bourges e Paris, conseguiu o seu doutorado e licença em leis. Durante esse percurso aprendeu grego e mergulhou nos estudos clássicos, que eram de grande interesse dos humanistas contemporâneos. Ligou-se a um grupo de estudantes que discordavam dos ensinos e práticas do Catolicismo Romano. Com a morte de seu pai em 1531, Calvino se viu livre para escolher a carreira que preferia e não hesitou. Excitado e desafiado pelo novo aprendizado, mudou para Paris para se dedicar a uma vida erudita. Se não tivesse se convertido ao Protestantismo, teria sem dúvida vivido fora de sua época em Paris como um líder estudioso da Renascença.

domingo, 21 de agosto de 2011

Cura na Família


                                                                                                Cura na Família
Marcos 5:35-43                                                            Pastor Elmar Magalhães Santos – Igreja Batista Kairós
Vs 35 – Sua filha esta morta…                                                                                                                                                                      porque ainda incomoda o Mestre?                                                                                                            …Já que morreu, é um caso perdido até para Jesus…                                                                                                                                                            Nosso Pecado tenta limitar o poder de Jesus Cristo…                                                                  Nossa vida impura…nossos vícios…Nossos Dogmas…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Frase de efeteito: Tratando-se do poder de Cristo não haverá qualquer palavra final de desespero.
2.       Vs 36 – Há algo temível na morte…                                                                                                                                                                 Instituições,Medicamentos,exames para combater…                                                                             …sonho humano da imortalidade…                                                                                                                        (Hebreus 2:15 os homens estão em servidão porque temem a morte.)                                                                                                                                        Congecturando…                                                                                                                                                                                                   O jairo recebeu o recado…                                                                                  
    seu coração quase parou…                                                                                                                           Seu rosto expressou sua agonia…                                                                                                                                                                                O temor do desconhecido, o temor de grande perda a dor da própria alma,pela sorte da menina o esmagava…                       
Jesus observou aquele desespero humano e imediatamente lhe dá consolo.                                                                                         Ele encoraja a fé quando toda a razão para fé parece perdida.                                                                                                                   Jairo aprendeu valiosíssima lição,  como esqueceria o que Jesus fez naquele dia .                                                                      A fé cristã ignora os rumores de que a esperança morreu…(MT16:18 … e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela) (Efezios 3:20 - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera)                                                                                                                                                                                                        
  3. Vs 37 – Com quem você tem andado? Com quem sua família tem andado?                                                                                                                                                                                        
   4. Vs 38 – O clamor era imenso quando Jesus chegou a casa de Jairo…                                                                                                                                                             
  5.    Vs 39 – a menina estava morta.                                                                                                               …mas para Jesus a morte pode ser apenas um sono.      
6.Vs 40 – O povo ria da fé como se fosse supertição ou mito, “Alice no país das maravilhas”  “A bela adormecida”                    Esse abuso não fez Jesus parar. Ele vivi em muitas vidas hoje apesar desse tipo de ridiculo… è facil zombar do que não sabemos, É fácil negar a verdade de algo que não experimentamos.  Jesus tomou consigo alguns poucos elementos  seletos, O Pai a mãe, Pedro,tiago e João .                                                                                                                                
 7. vs 41 – Tal como o toque nas vestes agora a palavra é vista com poder para ressuscitar.                                                               Tantos séculos depois deste evento todo este imenso poder pode ser dilapidado em nós, o poder de Cristo está em nossas vidas e realiza milagres todos os dias.                                                                                                                                                                                   (Genesis 2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente)”                                      A palavra da criação que trouxe vida a existencia em primeiro lugar,aquela mesma palavra pode restaurar vida a um corpo morto.                                                                                                                              …Chamando o espírito morto a tenda…                                                                                                                                                                                                        
      8. Vs 42 – Imediatamente.                                                                                                 
         Assim é Cristo sua vida ressureta cura nossa enfermidade moral sendo um poder transformador que nos dá seu tipo de vida e expressão moral.                                                                                                                                                                                                                                  Ela reiniciou sua vida anterior cheia de saúde.                                                                                           Quando a vida ressureta de Cristo entra em uma pessoa , ela entra na saúde espiritual e passa a andar no caminho do Senhor.                                                                                                                                                                                                                                              Os zombadores ficaram atonicos e perdidos…                                                                                                                                                        
         O mesmo tem acontecido atravéz da história.                                                                                                      Isso acontece quando alguém vê o que o poder de Cristo pode fazer em sua vida                                                              
      9. Vs 43 a enfermidade talvez prolongada tornara impossível sua alimentação.                                                                                                                                                                                Jesus nos dá vida para sustento de nossas vidas espirituais.                                                                                                               ( João 6:48  Eu sou o  pão da vida.)