sexta-feira, 20 de abril de 2012

CATHERINE DE MEDICI



(1519-1589)
Mulher pertencente à nobreza italiana e, por casamento, rainha da França

Catarina de Médicis era filha de Lorenzo de Médicis, de Florença. Em 1553, seu tio, o Papa Clemente VII, arranjou o casamento dela com Henrique, duque de Orleans, que se tornou rei da França, como Henrique II, em 1547. Bem educada para a sua época e rainha inteligente, Catarina era muito estimada na corte francesa. Supervisionava pessoalmente a educação de seus filhos.

Henrique morreu em 1559, deixando Catarina como rainha-mãe e o jovem Francisco II (cuja esposa era Maria, rainha da Escócia) no trono. Catarina se aliou à poderosa família Guise, muito fiel à igreja católica romana e juntos governaram a França na vacância de poder causada pela fraqueza e inexperiência administrativa de Francisco. A hegemonia política católica sob o reinado de Catarina antecipou insatisfação entre a nobreza francesa, encabeçada pelos príncipes de Bourbon - muitos dos quais huguenotes protestantes. A posição de Catarina se alternou nas decorrentes "guerras de religião". Algumas vezes ela mediava entre os protestantes e a nobreza católica romana; outras vezes, encorajava os Guise a perseguirem os huguenotes.

Depois da morte de Francisco em 1560, Catarina passou a regente do irmão mais novo de Francisco, Carlos IX. Em 1562, ela baixou um edital garantindo aos protestantes direitos religiosos limitados. No entanto, a política de tolerância da rainha não acabou com o violento conflito. A influência protestante na corte crescia enquanto Gaspar, de Coligny, um almirante huguenote, solapava a influência de Catarina sobre o jovem rei. O plano de Catarina com os príncipes da família Guise para assassinar Coligny resultaram na morte da maioria dos líderes huguenotes no infame Dia do Massacre de São Bartolomeu, em 1572. O país permaneceu mal dividido e encheu os últimos dias de Catarina com renovadas carnificinas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário