sexta-feira, 20 de abril de 2012

GREGÓRIO I (O GRANDE)

GREGÓRIO I (O GRANDE)

(540-604)
Papa, 590-604-considerado o pai do papado medieval
O quarto e último dos latinos assim chamados "Doutores da Igreja", Gregório nasceu em Roma de pais ricos e recebeu uma educação abrangente. Distinguiu-se tanto no estudo das leis que em 573 recebeu a indicação imperial para ser prefeito de Roma. No entanto, sua piedade levou-o a renunciar ao mundo e, depois da morte de seu pai, deu sua riqueza e canalizou energias para as boas obras. Fundou sete monastérios na Sicília e um em Roma, tendo ele mesmo ingressado neste último em 575. Não por muito tempo, no entanto, porque o Papa Benedito I o persuadiu a abandonar os claustros e ordenou-o como um dos sete diáconos romanos em 577. Dois anos mais tarde, o Papa Pelágio II enviou-o como seu delegado para Constantinopla. Deve ter sido permitido a Gregório retirar-se para o seu monastério uma vez mais em 585, mas saiu de novo, relutantemente, quando eleito papa em 590.

A despeito de sua perspicácia jurídica não foi considerado como um erudito, nem foi mais do que um medíocre teólogo. Não conhecia nenhuma das linguagens bíblicas, não tinha tempo para aprender assuntos pagãos e não foi um pensador original. Foi principalmente um professor e pregador. Seguiu a linha teológica de Agostinho de Hippo, cujo ensino diz-se ter "passado à Igreja medieval de uma forma degradada e grosseira, suplementada com concepções de anjos, demônios, milagres e purgatório."

Nenhum comentário:

Postar um comentário