sexta-feira, 20 de abril de 2012

WHITEFIELD, GEORGE

WHITEFIELD, GEORGE

(1714–1770)
Pregador do Reavivamento e evangelista bem conhecido do século XVIII
Whitefield nasceu em Gloucester, Inglaterra, onde fez seus primeiros estudos. Mais tarde entrou na Universidade Pembroke, Oxford, onde em troca de educação trabalhou para diversos estudantes de classe mais alta. Em Oxford foi ajudado por John e Charles Wesley e começou a fazer parte do Clube Santo, um grupo de jovens devotados à prática regular das obrigações cristãs. Enquanto estava em Oxford se converteu e se convenceu da absoluta necessidade da regeneração espiritual para a salvação. Depois de ser ordenado diácono na Igreja da Inglaterra em 1736, começou a pregar sobre a necessidade do "Novo Nascimento".
Quando a oposição à sua pregação resultou em igrejas fechando suas portas para ele, começou a pregar em qualquer lugar e a qualquer tempo que se apresentasse uma oportunidade, tal como em casa de encontro de sociedades religiosas, salões públicos, celeiros, e (ainda mais escandaloso naquele tempo) em lugares abertos. Como pregador itinerante foi incansável. Em seus quase trinta e quatro anos de ministério falou mais de quinze mil vezes para literalmente milhões de pessoas. Além do País de Gales, na Irlanda, e em sua própria Inglaterra, fez quatorze visitas à Escócia e cruzou o Atlântico sete vezes para visitar as colônias americanas (1738, 1739–1741, 1744–1748, 1751–1752, 1754–1755, 1763–1765, 1769–1770), onde morreu em Newburyport, Massachusetts, em 1770. A amizade de Whitefield com os Wesleys se tornou tensa à proporção que as diferenças em teologia se tornavam aparentes.
Whitefield, um decidido calvinista, pregava livremente sobre o livre arbítrio, a graça salvadora de Deus e a Expiação definitiva, temas que estavam em desacordo com o Armenianismo de John Wesley. Em 1741, eles se separaram oficialmente, mas mantiveram respeito mútuo pelo resto de suas vidas. Whitefield não era um teólogo nem o organizador que John Wesley era, mas era insuperável na oratória e como pregador não permitia que questões doutrinárias determinassem onde iria ministrar. Cruzou livremente fronteiras eclesiásticas, e embora anglicano, cooperou prontamente com todas as denominações e estava igualmente em casa tanto na América como na Inglaterra.

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